19 de outubro de 2011

O que você quer da vida?


O que mais quero da vida...
Ah! Sabe o que mais quero dessa vida??? Eu quero:
- levantar cedo e aproveitar bem o meu dia...
- conhecer novas pessoas interessantes...
- produzir-me para passear ou fazer uma visita...


- manter minha feminilidade sem ser fútil...
- eternizar através de fotos muitos momentos felizes...
- ser administradora do meu tempo, alternando “agitos” com sossego...


- manter meus cabelos grisalhos sem a escravidão das tinturas e dos salões de beleza...
- enxergar mais colorido e bem pouco em  preto e branco...
- fazer perguntas para aprender e conhecer mais, muito mais... 



- saborear o que gosto, sentir-me bem, sem culpas, com meu peso e o corpo que  tenho...
- falar menos e procurar ouvir bem mais...
- surpreender-me com a delicadeza das pessoas...



- estabelecer uma rotina de trabalho sem no entanto tornar-me refém dela...  
- construir minha história levando paz e atenuando contendas... 
- ser forte e enfrentar as vicissitudes da vida, mas agradecer quando for amparada...




- saber que o trabalho que faço é valorizado e ainda pode me render  algum “dindim”.
- ver meus filhos evoluírem galgando novas conquistas...
- conversar com as crianças, os adultos e todos que assim desejarem... 


- incentivar os que se sentem inseguros em suas decisões...
- receber visitas das pessoas queridas para compartilhar alegrias...
- proporcionar surpresas agradáveis aos que me rodeiam...
 

- dar um "empurrão" se for preciso, para o crescimento pessoal... 
- aliviar meu coração, mesmo que para isso precise chorar...
- preservar algum tempo para minhas pesquisas virtuais...


- conservar meu respeito e alegria ao País que me serviu de berço natal...
- ser menos perfeccionista, menos centralizadora....
- acolher com carinho aqueles que se sentem enfraquecidos...

 
- preparar a mesa e me sentir feliz vendo todos se deliciarem com o que foi servido...
- passear e brincar com meus netos...
- saber que gostam da minha companhia, que desejam encontrar comigo...


- ser lembrada com carinho pelas pessoas...
- deixar saudade por onde passar...
- apurar meu humor para divertir-me com boas gargalhadas...


- cultivar o hábito das boas leituras, de assistir bons filmes...
- despertar sempre que possível o lado positivo das pessoas...
- derrubar  preconceitos que possam dificultar bons relacionamentos...



- preservar a natureza, plantando e cultivando sempre...
- colaborar para que esse mundo se torne um pouco melhor...  
- encantar-me cada vez mais com a beleza das flores...


- usar minha criatividade para fazer as "ARTES" que tanto amo...
- usufruir do conforto e o aconchego da "CASINHA VIÇOSA"... 
- valorizar minha liberdade de ação...
Ah! Você deve estar pensando que quero ser uma RAÍNHA, uma DEUSA, uma MUSA, uma HEROÍNA, a MULHER MARAVILHA???
Enganou-se, longe disso!!!
Eu apenas sou alguém que ama e sorri para vida!!!
Isso é o que mais quero...
E você o que mais quer da vida???

Regina Coeli

15 de outubro de 2011

O quanto somos influenciados pela midia?


O verdadeiro valor


Depois de tomar conhecimento de uma nota publicada pelo Jornal The Washington Post fico a questionar o quanto somos seduzidos e mesmo influenciados pela Midia sobre o que podemos: ter, sentir, vestir ou ser?
No geral o teor da nota informa o seguinte:

Numa manhã como outra qualquer um indivíduo desce na estação do metrô de Nova York, vestindo jeans, camiseta e boné e encosta-se próximo a entrada, tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, na hora do rush matinal. 



Durante os 45 minutos em que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes...

Ninguém sabia, mas o músico era JOSHUA BELL, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas, num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares.

Alguns dias antes, BELL havia se apresentado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custaram a bagatela de mil dólares.


Tal experiência no metrô, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, celular no ouvido, crachá balançando no pescoço, INDIFERENTES  AO SOM DO VIOLINO.

Com isso o jornal The Washington Post, lançou um debate sobre: valor, contexto e arte, chegando a conclusão de que estamos acostumados a dar valor às coisas, quando estão num contexto.

BELL, no metrô, era uma obra de arte sem moldura, ele era um artefato de luxo sem etiqueta de grife...
Seu verdadeiro valor  deixou de ser percebido por centenas de pessoas pela falta de um aparato midiático...




Quantas vezes não acabamos fazendo a mesma coisa, ou seja, damos mais valor aquilo que vem com etiqueta, que representa uma grife famosa, ou se apresenta com sofisticação e preço mais  elevado, recomendado pela Midia? 

Depois dessa leitura me ponho a pensar nas inúmeras situações singulares, que experimentamos pela vida sem lhes dar a devida importância, o verdadeiro valor, somente porque não apareceram com uma etiqueta de luxo...


E ai mais me certifico de que precisamos urgentemente descobrir, aprender e valorizar: AQUILO QUE NÂO TEM PREÇO:
- Não se compra a percepção da musicalidade tocada...
 




- Não se compra a alegria do abraço e carinhos recebidos.
- Não se compra a afeição, nem fidelidade das pessoas.  
- Tão pouco as manifestação de afeto que nos são oferecidas, tão especiais e únicas.




- Nem aqueles momentos de puro deleite.  
- Não se compra a energia gerada pelo sol...
- Nem tão pouco a grandeza do tempo de chuva...



- Não se compra a doçura e a espontaneidade infantil.
- Tão pouco o ar que respiramos.
- Não se compra a calma do silêncio. 

 
- Nem as lições maravilhosas que a Natureza nos apresenta...

- Não se compra a imensidão do céu e do mar...
- Nem a visão de uma noite de lua...


-Tão pouco a pureza de um sorriso de criança... 
- Nem a canção do vento que passa sibilando e embaraça nossos cabelos.

- Não se compra o prazer de caminhar observando os arredores.


- Não se compra a graça dos momentos inesperados...

Precisamos urgentemente usufriur mais de tudo que está ao nosso alcance, sem preço, sem patente registrada, sem etiqueta de grife, descobrir na simplicidade a grandeza da felicidade e render graças ao Criador pelo dom da vida!!!
Regina Coeli


11 de outubro de 2011

Alegria da espera...

ACLIMATAÇÃO DA JABUTICABEIRA 
Esse pé de JABUTICABA já tinha uns 3 anos quando veio fazer parte de nossas vidas.
O início de sua história você pode conhecer nessa postagem.


Tivemos a satisfação de vê-lo florir e se carregar de frutinhas muitas vezes.
Saboreamos mesmo que em pequenas quantidades seus frutos deliciosos pelo menos umas 3 vezes a cada ano.


Os que passavam pela nossa calçada ou mesmo na rua chegavam a parar para contemplar a beleza dessa muda plantada em vaso...
Quando mudamos para cá, minha preocupação se agigantou temendo que algo pudesse acontecer com o nosso XODÓ - a JABUTICABEIRA.


Mas graças a Deus o vaso chegou intacto, era hora de transplantar a muda para o solo, o que foi feito com sucesso. 
Feliz, a JABUTICABEIRA reinava plena e absoluta de frente para a janela de nossa sala.
Aqui estou eu a colher as JABUTICABAS que tão prontamente responderam a sua nova realidade, nos oferecendo suculentos frutos.


Mas a inquietude de acomodar tudo nos seus devidos lugares nos fez pensar num projeto paisagístico para o JARDIM VIÇOSO.
Ai o grande dilema se instalou e tomou forma: a JABUTICABEIRA teria de ser removida para o lado oposto do jardim... Outra mudança em tão pouco tempo...
Todo cuidado foi tomado para que ela não ressentisse tanto ao novo transplante.


Confesso que não me senti segura sobre essa remoção.
Aos poucos as diversas plantas que trouxemos, assim como as novas que foram plantadas se aclimataram, umas mais depressa outras mais devagar...
A JABUTICABEIRA que não era muito alta se afundou mais no solo parecendo ter ficado bem menor.
Mantinha com ela um bate papo diário, tentando fazer com que ela sentisse o menos possível os impactos da nova mudança.


Não demorei muito para perceber sua estagnação, acompanhada da queda abrupta de suas folhinhas. O que estaria acontecendo???
Eu não havia presenciado nada semelhante a isso durante todo os nossos anos de convivência...
Amedrontada, redobrei os cuidados para com ela, animando-a a ressurgir daquela situação, ora conversando, ora visitando-a em silêncio, ora acariciando seus galhos desnudos e ressequidos.


Entristecida não tive coragem de fotografá-la assim, sem viço, pois não queria eternizar esse "longo período" até então por nós desconhecido...
Trocava ideia com outras pessoas sobre o que vinha observando e numa tentativa última consegui uma boa porção de esterco que com carinho depositei no solo ao redor de seu tronco.
Na quinta-feira passada depois do encontro da tarde, após nossa conversa eu me recolhi pressentindo o fim da JABUTICABEIRA. A tristeza invadiu meu coração!

7 dias se passaram, nossos contatos continuaram e finalmente a alegria voltou para fazer morada em meu coração...
Pela manhã, ao chegar no jardim, deparei com a JABUTICABEIRA revigorada, em seu tronco algumas flores brancas se destacavam e os galhos estavam TOTALMENTE peenchidos por tenras folhinhas verdes.


Não contive as lágrimas, presenciava o milagre da RESSURREIÇÃO!
O desafio de toda hora!!! Era o movimento da VIDA sobrepujando a ronda da MORTE!!
Uma visão inenarrável!!! 
Santo Pai!! Como olhamos com pressa para os acontecimentos da vida!!!


Quantas e quantas vezes apenas esbarramos no que vemos...
Não desaceleramos, não paramos e nem demoramos naquilo que está diante de nossos olhos.
E na pressa diária perdemos a chance de perceber tantos milagres que acontecem ao nosso redor.


Que profunda lição aprendi com nosso pé de JABUTICABA.
Meu tempo de espera não foi o mesmo necessário para que a JABUTICABEIRA se   aclimatasse e vivesse seu tempo natural de reflorescimento.
Toda vez que resistimos ao movimento da vida, perdemos a oportunidade de ter a sabedoria alojada em nós!!    


Estou convencida de que, quanto mais  eu olho e me aproximo do nosso JARDIM VIÇOSO, mais eu me apaixono por ele. E quanto mais me apaixono mais descubro os detalhes que ainda podem torná-lo mais belo.
O amor gera cuidado e hoje mais do que nunca, sei que ele é um recado de Deus para mim.  


Quero escutar sempre esse recado e ainda me emocionar muitas vezes na contemplação gratuita da harmonia gerada pelo ressurgimento da JABUTICABEIRA, mas também das outras espécies plantadas no nosso JARDIM VIÇOSO.

Regina Coeli

8 de outubro de 2011

Coleção Primavera, mais Camisetas...

Enfim missão cumprida...

A PRIMAVERA chegou e eu ainda não havia concluído os bordados das camisetas básicas HERING. Ufa! Agora sim!!!

Já faz um bom tempo resolvi dar um pouco mais de vida em algumas CAMISETAS HERING para RITA DE CÁSSIA, aqui estão as primeiras que bordei. 
A partir dai passei a ser intimada a descobrir novos modelos florais para customizar outras camisetas que foram compradas.
A segunda leva bordada está aqui.


Acabei tomando gosto pelo trabalho e desta feita levei um susto, pois de repente tinha diante de mim 7 camisetas básicas para bordar.
Consegui customizar quatro das camisetas cuja postagem eu apresento aqui
Para rebordar as três restantes tive que dar um tempo pois os dedos estavam ainda bem doloridos por causa de algumas espetadas das agulhas...


A de tonalidade azul celeste recebeu 2 flores bem grandes rebordadas com tons diferentes de rosa, grená, verde mais claro nas folhagens e miçangões rosa nos miolos. 

Por ser de uma cor cinza bem fechado, preferi alegrar essa camiseta utilizando três diferentes ramos florais de uma estamparia que eu gosto muito.  


Já a camiseta verde esmaecido, minha cor preferida eu optei por um lindo galho de flores brancas com leves nuances de amarelo que depois de rebordado ainda levou alguns pequenos galhos marrons e os miolos amarelos brilhantes.  


A minha afilhada gostou dos "finalmentes" e já estreiou algumas delas, isso me faz feliz!!! 

Regina Coeli