1 de novembro de 2010

Essa seria uma solução para o futuro?

Bambu, uma planta versátil, madeira do futuro!

Durante minha última viagem pelo Estado de Goiás chamou minha atenção a quantidade de touceiras de BAMBU que vi ao longo das estradas.


Resolvi conhecer um pouquinho mais sobre essa misteriosa planta.
O que compartilho com vocês são algumas informações colhidas na INTERNET sem nenhuma pretensão de registrar aqui uma abordagem de cunho científico.


O BAMBU é uma planta da família Gramineae, que possui mais de 1.000 espécies distribuídas em cerca de 70 gêneros. Pode-se encontrar BAMBU em todos os continentes e nas mais diversas condições de clima e altitude.


Os BAMBUS podem ser divididos de acordo com a forma de desenvolvimento dos colmos: BAMBU EM TOUCEIRA (formado basicamente por espécies tropicais, os colmos encontram-se agrupados formando uma moita ou touça) ou BAMBU ALASTRANTE (espécies de clima temperado, os colmos nascem isoladamente).
Nas Antilhas, na America Central e na America do Sul, desenvolvem-se, em grande número, os BAMBUS TREPADORES.
Seus colmos se alongam através de ramificações que se apóiam nas árvores, auxiliando o colmo principal a subir e alcançar a luz solar. Ramificam e crescem tanto que, pendendo do alto das árvores, formam cortinas verdes e rendadas que decoram os aclives e as margens altas dos rios.

Essa planta constitui, principalmente para os povos asiáticos, uma fonte econômica muito importante. Japoneses, chineses e indianos utilizam o BAMBU há milhares de anos. Em certas regiões, o BAMBU é considerado uma planta sagrada, tais são os benefícios que ela proporciona. Na América do Sul, a Colômbia se destaca como o país que mais investe na utilização do BAMBU em construções.

O arquiteto colombiano Simón Vélez, mundialmente conhecido pelo emprego do bambu em seus projetos, é pioneiro e grande divulgador da técnica (a montagem do pavilhão colombiano na Expo 2000, em Hannover, Alemanha, teve esse fim). Costuma utilizá-lo em obras de grande porte, como estruturas de telhados, pontes e catedrais, para demonstrar sua resistência e seu alto potencial construtivo.

O fechamento deste estacionamento em Leipzig, inaugurado em 2004, foi todo feito com bambu, a opção não teve nada de experimental: baseou-se em pesquisas que pipocaram na Europa depois da Expo 2000 em Hannover, onde o pavilhão colombiano, desenhado pelo arquiteto Simón Vélez, empregou essa matéria-prima.
No Brasil ele ainda não recebeu a atenção merecida, pois ainda são desconhecidas suas características agronômicas e tecnológicas seu nível de utilização é baixo.

Todas as suas partes podem ser utilizadas. As raízes, por formarem um denso emaranhado, servem como eficiente proteção contra erosão. As folhas podem ser utilizadas como boa forragem. Dos brotos e das sementes faz-se gostoso alimento. Da polpa são obtidos a celulose e o álcool. Móveis, ferramentas, armas e instrumentos musicais podem ser feitos com seu colmo. Construção é outra forma de se usar os colmos. De sua composição química ainda podem-se extrair remédios.

Belo, leve e renovável, ele tem tudo para se firmar como alternativa à madeira e contribuir para uma arquitetura mais sustentável.
A necessidade de repensar o consumo de materiais na construção para torná-la mais sustentável do ponto de vista ambiental atrai olhares para a exploração de novas alternativas. É o caso do BAMBU, visto como a promessa para este século.


Nos últimos anos, pesquisas na construção civil avalizaram sua resistência e durabilidade e Arquitetos do mundo todo redescobriram o bambu e passaram a usá-lo em modernas obras públicas.
De tempos em tempos, ocorre um florescimento universal dos BAMBUS, em todos os gêneros e espécies espalhados pelo mundo. Essas flores consomem todas as reservas alimentares dos BAMBUS, sem que sejam reabastecidos, resultando na morte de todos; uma espécie de “suicídio coletivo”, tal como acontece com os Salmões na época da desova. Em 1932, última vez que o fenômeno ocorreu, concluíram que o fato se deu por causa das intensificações das irradiações cósmicas.
Fontes de Pesquisa
- Dr. Pesie Nisenbaum - Empresa Itograss Gramas
- CECOR/CATI: Eng. Florestal Rogério Leite dos Santos – Pesquisador Científico e Eng. Agr. Anísio Azzini - SAA/CPA-IAC
- Araci Queiroz, Giuliana Capello e Marianne Wenzel - Revista Arquitetura & Construção - 04/2007

4 comentários:

  1. Os bambus são lindos e muito úteis. Adoro os ambientes que usam essa matéria prima na decoração.
    Bjks
    Dani

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  2. Além de admirar a beleza, agora sei muita coisa sôbre o bambu.
    Obrigada Regina.
    Gde abraço, em divina amizade.
    Sonia Guzzi

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  3. Coeli maravilhosa esta sua iniciativa, humildemente, faço minhas,tuas palavras.
    E em defesa do belo e do bom, e, ainda em defesa desta tão maravilhosa obra de Deus "a mãe natureza" roguemos que cada um dos 190 milhões de brasileiros faça sua parte: plante uma UNICA árvore.

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  4. Que colírio para os olhos, que mensagens maravilhosas para o coração, adorei seu blog. Felicidades.

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