GALINHA D’ANGOLA

A espécie de GALINHA D’ANGOLA, trazida para o Brasil pelos portugueses foi a Numida meleagris galeata, originária do arquipélago de Cabo Verde – África.
São conhecidas atualmente, pelo menos trinta e duas variedades de GALINHAS D’ANGOLA, que podem ser diferenciadas pelo porte ou pela coloração da plumagem.
Em nosso País ela também é conhecida como: CAPOTE, COCÁ, TÔ FRACO, ANGOLINHA, PINTADA, GUINÉ ou ainda erroneamente GALINHOLA, as mais comuns são: Branca, Cinza Comum, Preta Malhada de Branco, Azul (a mais rara, freqüentemente utilizada como ave ornamental) e a Francesa (a mais pesada e com maior postura de ovos).

Ao longo dos anos esta espécie sofreu processos de melhoramento, particularmente na França, onde também é criada com fins comerciais e sua carne é tão valorizada como a dos faisões, sendo considerada um prato nobre.
Elas são muito barulhentas e quando se sentem ameaçadas, apresentam uma característica marcante e diferente de outras aves: preferem correr a voar e se empoleiram em uma árvore.
As GALINHAS D’ANGOLA, que originalmente eram aves selvagens, vivem em bandos lideradas por um macho, alimentando-se de sementes, folhas, frutos, insetos e outros invertebrados e até mesmo pequenos vertebrados, como lagartos, pequenas cobras e camundongos.

Hoje já domesticadas pesam duas vezes mais que suas antigas ancestrais. Na primavera, a fêmea põe uma dúzia de ovos em um buraco escavado no chão. Os pintinhos saem em 25 dias e logo ficam independentes dos pais.
Elas são aves polígamas, pois um macho cruza com várias fêmeas.

As GALINHAS D’ANGOLA ficam estressadas facilmente, sendo extremamente agitadas. Locomovem-se em bandos e precisam do bando para reproduzir, pois só assim sentem estímulo para o acasalamento. E, como grupo, são organizadas. Cada um tem seu líder, o que é fácil de constatar no momento em que se alimentam: o líder vigia enquanto os outros comem, e só depois de verificar que está tudo em ordem é que começa a comer.

As GALINHAS D’ANGOLA podem viver até sete anos, porém sua produtividade em um criatório é de no máximo quatro anos. Sua postura começa normalmente por volta do oitavo mês de vida e ocorre no período da primavera e verão.