Não, não inverti as palavras, porque uma coisa é a dor da solidão, que milhares de almas, mesmo acompanhadas, conhecem e uma outra é a solidão da dor.
A solidão da dor é a que cabe a nós, inteiramente.
É a que julgamos a maior do mundo, a mais pesada e difícil de carregar; aquela que diminui nossa estatura e agiganta todos os outros que estão ao redor; a que mata cada fibra do nosso coração e nos faz esquecer todas as alegrias e bênçãos recebidas.
Perigosamente destrutiva, afasta-nos do bem e do bom, da luz, do sal, da cruz e das promessas Divinas.Jesus também sofreu a dor da solidão e do abandono; sofreu a dor da dor, a lança atravessada, o peso da cruz e do cravo nas mãos.
Mas Ele não experimentou a solidão da dor. Ele sabia que não estava só e mesmo nos momentos mais difíceis de serem suportados, erguia os olhos para o Céu.
Contamos tudo o que recebemos da vida e particularmente de Deus de maneira inversa.

Você tem teto, alimento, família, amigos, trabalho, saúde?
Conta as bênçãos!!!

Conta as bênçãos!!!
Contamos nossas dores, as contabilizamos, somamos e nos esquecemos de acrescentar as alegrias que podem diminuí-las ou pelo menos nos mostrar que na balança da vida nem tudo é perda e sofrimento.
Conta sim, uma a uma, as bênçãos da sua vida. Você vai ver que a esperança ainda vive, que a luz brilha, que as flores continuam nascendo apesar das secas ou das enchentes. Você vai ver que, silencioso, Deus olha por nós e continua distribuindo o bem, mesmo se aos nossos olhos as graças pareçam invisíveis.


- jejuar de desilusões e festejar a gratidão;


